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O Último dia dos Dinossauros (filme)

 

Este filme como já foi referido, procura explicar uma possível teoria da extinção dos dinossauros. Criado pelo Discovery Channel, uma cadeia internacional com um longo historial de documentários cientificamente exactos e bem estruturados. Este documentário intitulado “The Last Day of the Dinossaurs” ou em Português “O Ultimo dia dos Dinossauros” data do ano de 2010, sendo realizado por Richard Dale. Este documentário foi exibido em aula no dia 18 de Setembro de 2014 (ver Anexos). Para a extinção dos dinossauros, até à data, consideram-se duas teorias plausíveis. Uma sendo baseada na queda de um meteorito, mais explorada neste filme ou então a actividade vulcânica intensa. Existindo outra hipótese afirmando que as duas anteriores estão intimamente ligadas, assim concluindo que o vulcanismo intenso e que a possível queda de um meteorito levou à extinção dos dinossauros e com eles 70% da vida existente até então. A teoria o impacto meteorítico é apoiada pela presença de irídio, um elemento muito raro à superfície, que pode ser transportado por um meteorito ou posto à superfície por actividade vulcânica; pela existência de quartzo de choque, na zona do Iucatão, numa cratera com um diâmetro de cerca 200 a 300 km, este mineral é formado em resultado de pressões gigantes em rochas com irídio e pelo facto de existirem tectitos em redor da mencionada cratera nu Iucatão. O vulcanismo intenso é apoiado pelo facto de, outra vez, presença de irídio à superfície; pela presença de tectitos em rochas vulcânicas; à detecção de grandes escoadas de lava basáltica com uma idade igual à da altura da extinção e pelo facto de o âmbar contemporâneo à extinção mostrar escassez de oxigénio.

 

                Há 65 milhões de anos, no que é actualmente a costa oeste da América do Norte, existiam vales com vegetação densa e várias formas de vida, que é o domínio das mais recentes formas de vida. O Quetzalcoátilo, enquanto voa, avista um ninho onde se encontram os ovos de um Tiranossauros Rex. Enquanto o progenitor dos Tiranossauros Rex se encontra ocupado com uma caçada, o Quetzalcoátilo devido ao seu metabolismo muito acelerado, devora as crias, frágeis e desprotegidas, tendo apenas 1,5 kg e poucos centímetros de altura. Devido ao seu olfacto muito aguçado, o T-Rex adulto percebe que as suas crias estão em perigo, por isso volta para o ninho e enfrenta o Quetzalcoátilo que consegue fugir.

 

 

                100 Milhões de anos antes, Na cintura de asteróides entre Júpiter e Marte, largos milhares de milhões de asteróides circulam na mesma direcção, assemelhando-se a uma auto-estrada. Um outro asteróide, seguindo um rumo completamente diferente, a uns impressionantes trinta e cinco mil quilómetros por hora, choca com um outro asteróide, e os dois desfazem-se em milhões de pedaços. Um dos fragmentos, com cerca de 10 quilómetros de diâmetro, dirige-se à terra. Voltando ao “presente”, dois machos Triceratop lutam pelo direito de acasalar. O macho derrotado, é suficientemente bem armado e rápido para fazer frente a um t-Rex, que avista. Mas sem o saber, são de facto dois t-Rex, este Triceratop não tem nenhuma hipótese de se salvar. O referido asteróide, dirige-se em direcção à terra, mas antes, ainda poderá haver a sorte de a lua desviar o asteróide. O problema é que a lua em poucas ocasiões se encontra no local certo no momento certo, por isso o asteróide dirige-se em direcção à terra, condenada a ser atingida.

 

 

                Enquanto se aproxima da Terra, o asteróide acelera, atingindo cerca 64-72 mil quilómetros por hora, devido á força gravitacional da terra. A medida que entra na atmosfera passa a ser um meteoro e a fricção transforma-o numa bola de fogo. À velocidade que vai, o meteoro demora apena 4 minutos a atravessar o Atlântico. Por onde passa sobreaquece o ar e transforma as suas poeiras e gases em plasma sobreaquecido, estando a uma temperatura de 20 mil graus centígrados. A esta temperatura o meteoro brilha o mesmo que cerca de um milhão de sóis. A trajectória descrita pelo asteróide é rasante, com um angulo de cerca de 30º em relação à crosta terrestre, tendo isto em conta, grande parte do seu poder destrutivo será atirado para jusante, a norte de onde este colidiu com a terra.

 

 

                A oitocentos quilómetros do local do impacto, a manada de Alamossauros não sabe o que os espera. O brilho extremamente intenso deixado pelo meteoro cega-os. Quando o meteorito atinge a terra, tem uma força explosiva superior a todas as bombas atómicas já construídas. Os restos desse impacto são projectados para o espaço a 160 mil quilómetros por hora. No local onde se encontrava a manda de Alamossauros o ar atinge uma temperatura de 200 °C, para ser mais fácil de entender, a essa temperatura podia-se ferver água na pele dos dinossauros. Estes expostos ao calor são queimados vivos, pois não têm qualquer protecção contra a temperatura excessiva. Os detritos criados pelo impacto do meteorito, tendo o tamanho de edifícios sobem, mas devido à acção da gravidade, descem atingindo os Alamossauros.

 

                A explosão chega a ter várias centenas de metros do local da colisão, suficiente mente alta e brilhante para ser vista à distância de um oitavo da circunferência da crosta terrestre, ou seja a cerca de 5000 km de distância. Um casal de Quetzalcoátilos avista a explosão à distância de 5000 km.

                A 13000 km de distância na Mongólia, uma família de Caronossauros, vê um dia até ao momento como muitos outros. Um Saurornitoíde sabendo que não deve enfrentar um Caronossauro, ataca o seu ninho levando os ovos. Mas os Caronossauros não são lutadores natos, muito menos quando em desvantagem. Tirando partido da sua velocidade e estratégias, os pequenos dinossauros encontram-se em clara vantagem, mas nenhuma destas qualidades dá como certa a sobrevivência contra os resultados do meteorito. 

                No local do impacto, após oito minutos, uma bola de fogo ergue-se com mais de cem quilómetros de altura. Setenta mil milhões de toneladas de terra e pedra reduzidas a pó enchem perigosamente a atmosfera, numa mistura de pó e pequenos vidros vulcânicos, que forma uma nuvem que se propaga a uma velocidade avassaladora, chamada nuvem de detritos ejectada. Enquanto esta se espalha em altitudes maiores, incontáveis partículas minúsculas reentram na atmosfera, criando um calor imenso, devido à fricção criada. A nuvem, a mais de 8000 °C, aquece e destrói tudo por debaixo dela.

                Numa falésia no pacífico noroeste, o casal de Quetzalcoátilos apercebem-se do que se aproxima deles, uma nuvem carregada com milhões de volts e temperaturas avassaladoras. Rochas sobreaquecidas abatem-se sobre o vale, fazendo buracos nas asas dos Quetzalcoátilos, que não têm forma de se proteger da chuva de detritos aquecidos. O macho acaba por cair, já que as suas asas perfuradas não o conseguem sustentar. Se a fêmea não se abrigar, terá o mesmo destino que o seu parceiro.

                A nuvem continua a espalhar-se em estratos mais altos da atmosfera, na Mongólia a temperatura à superfície dispara chegando aos 150 °C, sendo a única hipótese de sobrevivência num abrigo, por exemplo numa caverna, que possuí um microclima, mantendo o interior fresco.

                Na zona do pacífico noroeste, pequenos grupos de dinossauros ainda conseguem sobreviver, para um grupo de Triceratops é imperativo continuarem-se a mover, pois as temperaturas e a humidade elevadas significariam morte quase imediata. Devido à grande mortalidade, para dinossauros carnívoros não existe falta de alimento, mas os animais atingidos pela nuvem de detritos ejectada não têm a sorte de sobreviver. A nuvem ejectada faz com as temperaturas ao nível do solo sejam tão altas que se desencadeia grandes fogos um pouco por toda a parte, que ardem tão intensamente que estes criam as suas próprias correntes de vento, que faz a pressão do ar desça drasticamente, fazendo, assim as chamas espalharem-se por sucção. As chamas ardem a um ritmo alucinante de 14 km/h, criando um problema, um t-Rex que sobrevive, vê-se obrigado a fugir às chamas, e consegue correr ao dobro da velocidade a que as chamas ardem, mas não consegue correr para sempre. A temperatura no vale atinge cerca de mil graus, suficientemente quente para fazer alumínio derreter, numa tentativa de fugir às chamas, os dinossauros sobem para as encostas do vale, mas os animais de maior porte não se conseguem abrigar das chamas, que transformam o que era antigamente um vale com vegetação densa, num inferno de chamas.

                À medida que as nuvens se vão dissipando, vão mostrando uma dura consequência do impacto do meteorito: os sistemas climáticos estão completamente desorganizados e desfeitos.

                Na Mongólia, as temperaturas caem, e os animais abrigados na caverna começam a sair não contando que os ventos levantavam milhares de milhões de toneladas de terra e areia. Explicando o fenómeno da tempestade de areia, à medida que o ar quente sobe, que ganhando energia da do calor da areia em si, pequenas partículas devido à fricção, criam uma frente da tempestade a temperatura elevadíssimas, como é demonstrado numa imagem térmica. Isto torna um fenómeno regular numa supertempestade. À medida que a tempestade se aproxima, os pequenos dinossauros conseguem agachar-se e proteger-se, mas os dinossauros de grande porte, como os Caronossauros não se conseguem proteger da tempestade de areia fervente. Quanto mais se esforçam por encontrar oxigénio, mais areia entra nos seus pulmões, até que chegam ao seu destino final, a morte. A tempestade de grandes proporções engole o continente, em resultado, o vento demora horas até acalmar. A última fêmea Caronossauros, a medida que se dirige à sua habitual fonte de água, percebe que é a ultima do bando, mas não é o único sobrevivente na zona, acompanhada por dois Sauronitoídes, que se agacharam junto de um cadáver, mantendo-os em segurança. Mas os dois Sauronitoídes viram a sua refeição ser engolida pela areia. Para encontrarem outra vez alimento, dirigem-se ao seu local de caça favorito, a fonte de água, onde os Caronossauros estão desprotegidos, e nesta situação em minoria. Por isso um deles decide atacar o Caronossauros e visto que a presa estava demasiado fraca para lutar e cansada para fugir, o grande dinossauro faz do seu tamanho uma vantagem, mandando o pequeno dinossauro ao chão e esmagando-o. Por isso o restante Saurornitoíde vê uma refeição que não pode recusar, o seu companheiro.

                Por todo o mundo o alimento escasseia, especialmente para os animais herbívoros, que viram todos os seus alimentos comidos pelas chamas, mas os carnívoros têm menos problemas a encontrar comida, pois se podem alimentar de os restantes dinossauros. Um T-Rex avista dois Triceratops, mas achando que são um pouco de mais, decide não atacar.

                A fome faz com que os herbívoros caminhem em direcção à costa do pacífico, a devastação destrói tudo até à costa do pacífico, mas uma ilha aparenta estar impune às condições cataclísmicas. A fêmea Quetzalcoátilo está a voar há 3 dias seguidos, estando débil e esfaimada, avistando a ilha intacta, protegida da nuvem ejectada por neblina matinal e dos incêndios estando envolta por mar. Mas as aparências iludem. O fundo oceânico foi abalado pelo impacto do asteróide. Rochas sedimentares desfazem-se sob a pressão e desabam centenas de metros, para a o fundo do oceano. A altura do mar desce muito, a costa regride centenas de metros, abrindo um caminho seco para a ilha. O asteróide fez com que a maior força destrutiva dos mares fosse acordada: os Mega Tsunamis, a onda ergue-se a cerca de cem metros, uma das maiores da história. Por mais destrutiva que os resultados da queda do meteorito sejam, ainda o pior ainda está por vir, pois quando o meteorito cai na terra liberta um milhão de megatons de energia, na crosta terrestre. As ondas sísmicas ricocheteiam pela terra e as placas tectónicas rasgam-se e fracturam-se, fazendo com que que rocha derretida force a sua subida até à superfície terrestre, através das fracturas recém-formadas, acordando vulcões até ao momento adormecidos. Quando o magma chega à superfície irrompe em violentas erupções vulcânicas, adicionando à nuvem de detritos cinzas, poeiras, fumo e gases tóxicos, tornando o ar ainda mais perigoso. As nuvens mortais já têm mais de vários quilómetros de espessura, barrando o caminho da luz até à superfície da terra, impedindo que o calor necessário chegue, desta forma o planeta entra num inverno nuclear. Nos dias e semanas que vieram, poucos ou nenhuns indícios sobram deles. A última fêmea Caronossauro não morre de resultado de fome, mas sim vítima das de um dos gases mais perigosos do mundo: Sulfureto de hidrogénio, libertado pela intensa actividade vulcânica.

 

                No pacífico noroeste, 40 dias após o impacto, apenas uma ínfima quantidade de dinossauros sobrevivem, patrulhando as terras que outro férteis, agora transformadas em cinzas. Um Anquilossauros faminto, procura sem descanso por pequenas plantas das quais se pode alimentar. O Anquilossauro apenas consegue encontrar pequenos arbustos, e mesmo assim, terá de lutar por eles, encontrando um Triceratop. Mas subitamente aparece um T-Rex, que leva a melhor sobre o Triceratop e de seguida sobre o Anquilossauro, mas este faz-lhe uma rasteira e o T-Rex morre, espetado num chifre do Triceratop. No México, ainda um ovo de Alamossauro sobrevive.

 

                Um pouco por todo o mundo, pequenas quantidades de Dinossauros tentam recomeçar a sua vida, mas sem sucesso pois as suas espécies já estavam mortas, pois para sobreviver é preciso manter uma certa quantidade de espécimes. Das ruínas, a natureza recomeça, aparecendo Fetos, que deram lugar a florestas. A extinção dos dinossauros foi um ponto fulcral para o desenvolvimento de novas espécies, por exemplo os mamíferos, que deram origem aos humanos, agora dominam o planeta.

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